JC: Depois de terminar a edição, tentei vender o livro por cinco meses, sem resultado. Até que uma semana depois de enviar minha proposta para ele, o homem que se tornou meu agente me ofereceu representação. Depois disso, polimos o manuscrito por vários meses antes de finalmente colocá-lo em submissão. Isso foi perturbador, mas fiquei feliz por termos trabalhado nisso por tanto tempo, porque realmente valeu a pena. Tivemos uma oferta depois de quase duas semanas de submissão e o livro foi a leilão depois disso. Todo esse processo durou aproximadamente dois anos, desde o primeiro dia em que sentei para escrever o livro, até o dia em que obtivemos a oferta para publicar. Parecia muito tempo na época, mas agora passou como um furacão.
Que conselhos você tem para jovens escritores que estão lutando no primeiro rascunho de um livro de fantasia?
JC: Acima de tudo, especialmente quando é fantasia, digo que é melhor escrever um rascunho bagunçado e estranho, com algo apaixonado e emocionante em todas as páginas, ao invés de escrever um rascunho limpo e perfeitamente projetado, que você não sente qualquer coisa para. Na verdade, é mais fácil editar o resultado estranho, porque pelo menos você conhece os sentimentos que deseja evocar. No fim das contas, basta fazer isso. Não há o que editar se você não escrever.
Quais livros, autores ou filmes que mais a influenciaram quando você escreveu Uma Chama Ardente de Brilhante?
JC: Minha maior influência foi o Jonathan Strange e o Sr. Norrell, de Susanna Clarke. Eu descrevo esse livro como o Senhor dos Anéis, de Jane Austen, e é isso mesmo. Se você ama uma comédia de maneira misturada com um sistema mágico ultrajantemente interessante, vai curtir.
Qual a sua memória favorita do Clarion Workshop*?
JC: A guerra com pistolas de água que tivemos com Robert Crais e Kim Stanley Robinson. Há uma foto minha atirando nas costas de Stan, enquanto ele foge. Está entre as cinco fotos favoritas da minha vida.
Quantas histórias você escreveu no Clarion e o que aconteceu com elas?
JC: Eu escrevi cinco histórias, porque durante a primeira semana revisamos uma delas para submissão. A verdade é que nada mais veio dessas histórias, em grande parte porque não sou realmente uma escritora de contos. Muitas das pessoas no programa já eram mestres em escrever histórias curtas, então eu tive que correr atrás. Um deles já tinha até ganhado um prêmio Nebula** por seus contos! Pretendo dar uma olhada e talvez tirar um romance de alguns deles; minhas histórias sempre foram mais longas.
Fonte: http://www.sarenaulibarri.com/blog/interview-with-jessica-cluess-author-of-a-shadow-bright-and-burning
Ah, não deixe de me acompanhar nas Redes Sociais.
Estarei tagarelando por lá também (principalmente no Snap!!):
Oi Camyli!!
ResponderExcluirQue entrevista legal. Realmente pareceu um tempo longo até publicarem, mas com certeza valeu a pena.
Eu não conheço o livro, mas achei a capa linda!!
Bjs
https://almde50tons.wordpress.com/