9 de novembro de 2017

Self image 2017

Inspirado nesse post aqui.


Estou com 31 anos, faltam três meses até que este número mude. Meus cabelos estão cada vez mais grossos e saudáveis, de modo que,  eu não estou encontrando fios dos meus cabelos caindo no box. O comprimento  do meu cabelo esta maior que no inicio do ano e a cor é castanho avermelhado que estou  conseguindo manter sem muita dificuldade.

Tenho uma cicatriz irritante na coluna, porque aos 13 anos eu fiz uma operação na coluna por causa de uma escoliose que não me incomodava desde então... Todos os dias alguém me perguntava sobre essa cicatriz deixando-me um pouco chateada. Aprendo cada vez mais a ter orgulho das minhas cicatrizes...

Acredito que a minha personalidade vive em uma constante dialética de construção e desconstrução. Na maioria das vezes não é fácil, confesso. Eu gosto muito do meu mundinho... E costumo reagir mal com pessoas invasivas. Já sofri muito com as opiniões dos outros. Posso ser uma pessoa difícil de lidar. Embora, isso não seja o que eu sou estaticamente. Existem dias em que eu não sinto vontade de sair do meu quarto, da mesma forma que existem aqueles outros em que eu preciso ver gente  me colocar para o mundo, para todos me verem, me ouvirem e me perceberem.

Eu tenho orgulho das minhas cicatrizes...Quero olhar as minhas experiências com mais serenidade, todas elas, como neutras e válidas é um aprendizado constante.

Minha alimentação caminha para uma re-educação alimentar: Não consigo comer algo muito gorduroso, muito condimentado e apimentado sem passar mal tenho refluxo que foi se agravando com o tempo e passo mal quando exagero nesses alimentos. A passos lentos e graduais, estou me alimentado melhor e não estou sentindo tanta asia. Aprendi a gostar de treinar três vezes na semana na academia. Gosto de saber que estou trabalhando o músculo e a mente. Gosto de sentir músculos que eu não sabia que eu tinha. Me sinto culpada por ter demorado a me acostumar a treinar na academia. Pois, teria evitado algumas dores musculares pelo sedentarismo. Eu luto diariamente contra a preguiça do fim de tarde para fazer o meu treino de 1h e voltar suada. Porém, renovada!

E por falar em estar, sinto-me mais confortável com o meu corpo do que jamais senti antes. Ganhei alguns quilos nos últimos dois anos, mas ainda assim sinto-me em paz com a imagem externa que tenho. Preciso correr na Beira-mar,ver gente, ouvir as ondas por alguns minutos e sentir o vento no meu rosto... Perceber a pequenez das minhas reclamações diárias.

Consegui distinguir com mais clareza os meus objetivos, a graduação em psicologia me sugou um pouquinho cada semestre. Porém, eu pude viver  momentos que me fez perceber que fez todo sentido a sensação de ser sugada para que eu pudesse dar o melhor do meu conhecimento a cada semestre. A pressão que eu mesma coloco em mim me incomoda muito mais do que qualquer pressão exterior. Tenho ao meu lado pessoas incríveis, mas não mais tão numerosas quanto outrora. Não que as pessoas tenham me abandonado, eu que talvez não as considere mais tão incríveis. Talvez seja o momento atual. Talvez seja o fato de que a pessoa que eu sou não se encaixa mais com elas. Talvez seja esse o curso natural da vida. E eu sofro demais com isso...

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Um comentário

  1. É maravilhoso ver uma mulher correndo atrás pra se sentir melhor consigo mesma <3 seu texto me incentivou muito a querer parar de procrastinar essas coisas

    Com amor,
    Bruna Morgan

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Maira Gall