No
inicio, desse humilde Blog... Quando eu criticava os outros blogueiros por escrever
resenhas literárias (Sim, eu vivo para
pagar com a minha própria lingua!). Eu
encontrei uma TAG que se chamava "Até
a página 100...".
Quando
eu comecei a ler Por Lugares Incríveis da
autora Jennifer
Niven. Eu senti que precisava
escrever algo mais que uma resenha literária ao terminar de ler esse livro com
uma grande carga emocional no decorrer da leitura que é necessário respirar a
cada final de capitulo.
Será que hoje é um bom dia para morrer?
Violet
Markey tinha uma vida perfeita, mas todos os seus planos deixam de fazer
sentido quando ela e a irmã sofrem um acidente de carro e apenas Violet
sobrevive. Sentindo-se culpada pelo que aconteceu, a garota se afasta de todos
e tenta descobrir como seguir em frente. Theodore Finch é o esquisito da
escola, perseguido pelos valentões e chamado de "aberração" por onde
passa. Para piorar, é obrigado a lidar com longos períodos de depressão, o pai
violento e a apatia do resto da família.
Enquanto
Violet conta os dias para o fim das aulas, quando poderá ir embora da
cidadezinha onde mora, Finch pesquisa diferentes métodos de suicídio e imagina
se conseguiria levar algum deles adiante. Em uma dessas tentativas, ele vai
parar no alto da torre da escola e para sua surpresa, encontra Violet, também
prestes a pular.
Um
ajuda o outro a sair dali, e essa dupla improvável se une para fazer um
trabalho de geografia: conhecer lugares incríveis do estado onde moram. Ao lado
de Finch, Violet para de contar os dias e finalmente passa a vivê-los. O
garoto, por sua vez, encontra alguém com quem pode ser ele mesmo, e torce para
que consiga se manter desperto.
Então,
estou lendo esse livro junto com alguns amigos e ontem eu dei um gás na leitura que estava bastante
atrasada... A narrativa, contém uma grande carga emocional. No decorrer da
leitura, é necessário respirar a cada final de capitulo.
Algo
que me deixou bastante fragilizada foram
os diálogos que geralmente acontecem na vida real _ Talvez você devesse subir lá e tentar mais uma vez _
Eu fiquei ruim duas vezes, quando me falaram da existência desse diálogo e
quando eu realmente li no contexto. A frase “Eu discordo do que você diz, mas
defenderei até a morte o seu direito de dizê-lo” dito pela escritora
inglesa Evelyn Beatrice Hall é a frase que simboliza o direito de livre
expressão. Porém, a sua "Liberdade de Expressão" acaba quando você fere com as suas
palavras os sentimentos das outras pessoas! É problemático a falta de empatia
com as dores que não são nossas: Apontar o dedo, fazer piadinhas e comentários que incentivem a outra
pessoa a cometer o suicídio.
Esse
livro chegou em minhas mãos em uma dessas voltinhas despretensiosas na livraria
em 2016... Primeiramente, a capa chamou a minha atenção com o jogo de montar do
"Pequeno Engenheiro" estilo aquele dos anos 80-90. Não lembro de ler
a sinopse na livraria. O ano de
2016, foi um ano com uma carga emocional intensa ao folhear os primeiros capítulos
fui observando que eu não estava em um
momento bacana para ler esse livro então abandonei a leitura por um tempo. Hoje em
dia, as coisas melhoraram...Graças a
Deus! Tive medo dos possíveis "demônios" serem desenterrados
durante a leitura. Porém, eu percebo que amadureci bastante de quatro anos para
cá e a leitura esta fluindo bem.
Eu
ainda não tenho uma opinião formada dos protagonistas Violet Markey e Theodore Finch. A Violet Markey, está
vivendo o luto da irmã mais velha que morreu em um acidente de carro que Violet
estava e que sofreu apenas alguns arranhões. Além de todo o sofrimento do Theodore
Finch durante a narrativa dos capítulos sinto alguns tipos de transtornos mentais que
não fica muito claro durante a leitura.
Finch?
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