20 de junho de 2014

Filme: A culpa é das estrelas


Esse é o problema da dor. Ela precisa ser sentida."
A Culpa é das Estrelas


Quando ouvi essa frase de Augustus Waters, eu entendi a dificuldade de falar sobre as nossas próprias dores. Sem fazer drama, e sem fazer papel de "coitadinho". O meu silêncio veio gradativamente... Fui ficando mais fechada com o tempo acreditando naquela velha canção "O que eu ganho, o que eu perco. Ninguém precisa saber...♪".

Embora, eu use um pouco da arte para me expressar; fotografando e escrevendo. Há sempre alguém que se destaca criando musicas (vivo escrevendo sobre essas pessoas por aqui) ou escrevendo livros com historias fictícias, preenchendo com um pouco de paz, as minhas angustias diárias.



 O livro A culpa das estrelas foi assim, desde o primeiro momento que eu ouvi sobre o livro lá no 2º evento da Intrínseca Cada palavra foi me enchendo de um fervor quase que religioso, e fui me convencendo que esse mundo despedaçado só vai se tornar inteiro de novo a menos que, e até que, todos os seres humanos o leiam.

Hoje, no dia 19 de junho de 2014. fui ao cinema assistir o filme baseado no livro A Culpa é das Estrelas em mais uma sessão LOTADA! confesso que, senti ciúmes de compartilhar o meu 'culpinha' com fãs, admiradores, leitores... no dia de estréia, continuou naquela sessão.
 
Não consegui me emocionar com o filme o tanto que, me emocionei com o livro. Eu nunca tive esse discurso;"prefiro o livro... #mimimi". Mas, ano passado. Ao começar a leitura na livraria e depois finalmente comprar o livro. Eu já sabia, que eu ia chorar tanto que iria ser difícil de me recompor a cada capitulo.

 Chorei horrores, a um ano atrás lendo o livro. Sentindo- me uma AMEBA por muitas vezes não usar direito os meus dias infinitos... Tendo os medos de Anzel em machucar a minha família com as minhas dores sendo somente uma tristeza para os meus pais... e do provável esquecimento do Augustus Waters, antes mesmo de fazer algo extremamente Extraordinário. Juntando com os meus próprios medos, que é continuar vivendo, sem nunca realizar os meus sonhos ou fracassar no meio do caminho.

 No cinema, sentada na poltrona assistindo o filme. Em nenhum momento, eu consegui me emocionar. Muito menos, chorei por causa de alguma cena do filme ou mesmo vendo minha mãe ao meu lado derramando algumas lágrimas.
 

 
 Quando o semestre da facuh realmente acabar, irei reler o livro A culpa é das estrelas ignorando o fato que, eu tenho uns  dez livros que eu ainda não li me esperando.... para realmente sentir a emoção que essa história mesmo fictícia ou não me fez sentir a um ano atrás.

 
 
 
 

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