Um dos cães mais populares e difundidos no Brasil, a raça Pinscher se tornou um ícone do cachorro de companhia. Sempre próximo do dono, animado e pronto para protegê-lo com seus latidos, o Pinscher Miniatura (como também é chamado) tem classificações relativamente informais eincorretas por seu tamanho através de número. Dessa forma, há os Pinschers 00, 0, 1 e 2. Apesar de seu grande número, a CBKC, que é o órgão que regula a criação de raças no Brasil, nunca o colocou nas posições mais altas do ranking. Entretanto, é visível que seus números são impressionantes. Isso ocorre porque praticamente todos que têm um em casa conhecem outro, e acabam por cruzar seu cão informalmente, o que não entra nos números oficiais.
Os Pinschers caíram nas graças do brasileiro por uma variedade de características. As principais são o seu tamanho diminuto, permitindo sua criação em apartamentos e casas sem muito espaço, e seu baixo custo com alimentação e estética. Não há registros claros sobre a vinda da raça para o Brasil. Um dos principais diferenciais responsáveis pela popularização do Pinscher provém da sua pelagem. Ao escolher uma raça de apartamento, muitas pessoas não desejam um cão que precise de tosas e escovações regulares, como a maioria dos cães desse tipo são (Yorkshire, Poodle, Lhasa Apso etc.).
Sua criação remonta à Alemanha do século XIX. Lá, ele era ideal para a caça de pragas ao redor das casas, incluindo roedores e insetos. Devido ao seu tamanho diminuto, era fácil para entrar embaixo da casa e em espaços pequenos onde tais animais se escondiam. Além disso, é um cachorro bastante ágil, capturando animais indesejados sem grande dificuldade.
Em algum período entre o final do século XIX e início do século XX, iniciaram movimentos onde a raça era criada como cão de competição e companhia. Dessa forma, explorando a característica de seu tamanho diminuto, criadores buscavam cada vez tamanhos menores. Neste processo, acabaram por se produzir muitos cães adoentados e com físicos terrivelmente desproporcionais. Felizmente, após algum tempo, tal prática caiu em desuso.
Há grandes divergências sobre a origem do Pinscher quanto a sua origem, ou seja, as raças que participaram da oficialização desta raça. Algumas fontes falam de Dachshund (linguiça) e o Greyhound (Galgo Inglês). Outras, levantam a possibilidade de Terriers. O que é certo, entretanto, qualquer uma das raças que podem ter participado de sua criação são destemidas, assim como o Pinscher. Um dos ícones do cão de guarda, o Doberman, foi desenvolvido a partir desta raça, tamanha a sua coragem. Para tanto, o Doberman é comumente referenciado como Doberman Pinscher como nome completo.
Há uma fala que se popularizou em alguns círculos da Internet há tempos atrás: Pinschers são constituídos por 50% de fúria e 50% de tremor. Efetivamente, alguns cães desta raça tremem, mas sua fúria é absolutamente relativa. O pinscher é visto como um cão em miniatura por alguns, que se aproximam abruptamente. A fama da fúria vem porque os cachorros da raça geralmente são reservados com estranhos, e essa aproximação acaba levando a acidentes, como mordidas, por exemplo.
Muito ativo, Pinschers estão sempre prontos para brincar e correr, realizando quaisquer atividades que gastem seu estoque infindável de energia. Tem traços bastante territorialistas e protetores, e está sempre pronto para atacar ao achar que o dono está sendo ameaçado. Além disso, é muito corajoso, e não se intimida por outros cachorros ou pessoas.
Muitos falam que o Pinscher é um polarizador de sentimentos: ou se ama, ou odeia. Isso se dá porque os cães dessa raça geralmente têm personalidade bastante forte, o que por si só já suscita emoções bastante divergentes. Além disso, caso em sua criação não sejam tomados alguns cuidados, irá latir até que canse (e lembre-se que seu estoque de energia parece não terminar). O que acontece é que o Pinscher tem raízes bastante ligadas à função de guarda. Dessa forma, late ao pressentir o perigo. Caso não seja educado quanto ao que é ou não perigo, realmente irá latir em demasiado.
Muito de sua personalidade provém de uma série de características físicas. Cães menores usualmente têm metabolismo rápido, provendo-o de bastante energia. A partir daí explica-se seu comportamento ativo e brincalhão, bem como os traços agressivos. Outro traço comportamental que provém, em parte, de uma característica física é sua propensão à morder. Por ser pequeno, não é exatamente difícil machucá-lo. Quando acidentes desse tipo ocorrem, o Pinscher irá revidar.
Fonte: Só Filhotes
Eu tenho um nervoso com essa raça huahua. Eu amo animais, e trataria um pinscher com muito amor, mas pra mim ele parece um etezinho raivoso huahaua
ResponderExcluirCom amor, ♥ Bruna Morgan ♥