25 de março de 2022

Ô Milla!... ♫

                                                        “... Márcia tá bonita, mais adultinha,assim com um ar meio da Milla.”

Semana passada, eu li os textos da Renata e da Fernanda sobre as histórias dos seus devidos nomes e fiquei pensando sobre. Tanto a minha mãe quanto o meu pai tem o péssimo hábito de contar pela milésima vez as  mesmas histórias e uma dessas histórias é : A história do meu nome.

Antes mesmo de nascer eu já era Maria José. O nome seria uma homenagem á minha Bisavó paterna. Embora, o meu pai tenha concordado com a "homenagem" ele achou que seria um nome  muito forte "A criança já nasceria como uma idosa de 70 anos..." iriam me chamar de Zeca ou apenas Maria sem o nome composto. Uma semana antes do meu nascimento, nasceu a filha de um casal de amigos dos meus pais com o nome de Ramille o meu pai gostou bastante desse nome. Porém, fez algumas modificações e o meu nome ficou Camille.

Significa “filha do primogênito”,“filha do Sol”, “mensageira” ou “menina de coro”. Camille é a versão francesa de Camila, variante feminina de Camilo. De origem incerta, esse nome deve ter surgido a partir do grego Cadmilos, com base no termo cadmo, que significa “filho do primogênito”.

Na época, que eu li o livro Só as Mães São Felizes eu me identifiquei muito com o relato de Lucinha Araujo quando ela diz que "Cazuza só soube que o seu nome era Agenor no ensino fundamental.". No ambiente familiar, nunca me chamaram de Camille... Eu sempre fui chamada de Milla com o direito ao jingle da margarina Mila famosa dos anos 80: Mila / é a margarina / que veio do milho / Mila.... ♫.

Eu sempre convivi bem com o meu nome Camille mas eu gostava mais quando me chamavam de Milla...  Até que em 1997, depois da festa do meu aniversário eu e meus pais seguimos para um clube bastante famoso na época... Para curtir o  carnaval em um bloco organizado com os nossos vizinhos de bairro. Quando começou tocar  uma musica axé music cantada pelo Netinho que até aquele dia eu  desconhecia Ô Milla!... ♫. Os meus vizinhos me colocaram no meio da roda e começaram a cantar loucamente  e eu fiquei morrendo de vergonha mas, dancei com vergonha mesmo! O DJ vendo toda aquela algazarra de somente um bloco de carnaval achou que seria uma boa idéia ignorar a sua playlist carnavalesca para tocar somente Ô Milla!... ♫   pela milionésima vez naquela noite.  Eu peguei tanto ranço  dessa musica que quando o pessoal colocava nas festinhas eu ficava muito brava e pedia educadamente para trocar de musica.  

[...]

No inicio do ano de 2013, eu  já estava praticamente desistindo desse negócio de ser alguém que escreve na Blogosfera. Mas, eu li um trecho da crônica de Caio Fernando de Abreu : “... Márcia tá bonita, mais adultinha, assim com um ar meio da Milla.” e eu achei uma boa idéia  colocar o meu apelido de infância no nome de um blog pessoal.

E desde então,

Sou chamada de Milla na blogosfera...  Tanto aqui no blog pessoal quanto no blog literário.  Quando alguém  chama pelo meu apelido de infância é uma maneira bastante carinhosa e me sinto bastante intima dos leitores que lêem o meu blog.


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© Lado Milla
Maira Gall