21 de janeiro de 2015

Resenha do livro O Menino do Pijama Listrado




O Menino do Pijama Listrado
John Boyne
Ano: 2007
Páginas: 186
Editora: Companhia das Letras


Bruno tem nove anos e não sabe nada sobre o Holocausto e a Solução Final contra os judeus.Também não faz ideia de que seu país está em guerra com boa parte da Europa, e muito menos de que sua família está envolvida no conflito. Na verdade, Bruno sabe apenas que foi obrigado a abandonar a espaçosa casa em que vivia em Berlim e mudar-se para uma região desolada, onde ele não tem ninguém para brincar nem nada para fazer. Da janela do quarto, Bruno pode ver uma cerca, e, para além dela, centenas de pessoas de pijama, que sempre o deixam com um frio na barriga. Em uma de suas andanças Bruno conhece Shmuel,um garoto do outro lado da cerca que curiosamente nasceu no mesmo dia que ele. Conforme a amizade dos dois se intensifica, Bruno vai aos poucos tentando elucidar o mistério que ronda as atividades de seu pai. 'O Menino do Pijama Listrado' é uma fábula sobre amizade em tempos de guerra, e sobre o que acontece quando a inocência é colocada diante de um monstro terrível e inimaginável.

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Esse livro estava na prateleira dos "livros não lidos" a um tempo... Ganhei esse livro da minha mãe que, viu esse livro no folheto da Avon e resolveu me presentear com uma" edição econômica". A narrativa ao longo da história deixa a leitura mais gostosa, com gosto de aventura infantil mesmo sendo sobre uma das épocas mais vergonhosa da história do mundo. Na minha opinião, o personagem principal chama-se Bruno uma criança de 08 anos que sonha ser um explorador no futuro;
"O problema da exploração é que você precisa saber que aquilo que encontrou valeu a pena ser encontrado, Algumas coisas estão lá, cuidando da própria vida esperando para serem descobertas. Como a América. Outras coisas é melhor que deixemos em paz. Como um rato morto no fundo do armário."
não economizei nos post its... 
Depois de uma tarde produtiva de brincadeiras e explorações Bruno ao chegar em casa, vê sua babá Maria arrumando as suas rupas e pertences em uma mala e os pertences de toda a casa estão sendo encaixotadas... Bruno é o unico que não está tão animado com toda aquela mudança e ao chegar á casa de Haja Vista as coisas só pioram no quesito animação até que sua babá lhe dá um conselho precioso;
"Uma coisa é certa: ficar sentado se sentindo infeliz não vai mudar nada."
Bruno bastante chateado entra no escritório do pai e tenta convence-lo a voltar para Berlim pois, lá moravam os seus avós e a maioria dos amigos da família. E o pai mesmo sendo um pouco ríspido com Bruno ele lhe dá outra verdadeira lição;
"Nossa casa não é uma construção, ou uma rua, ou uma cidade, ou coisa alguma tão artificial quanto os tijolos e a argamassa. O lar é onde mora a família de alguém, não é mesmo?."


A amizade entre um menino Alemão e um menino Judeu em tempos de Holocausto tornou-a história do livro O menino do Pijama Listrado leve. Pois, foi narrada por uma criança inocente das barbaridades que aconteciam ao seu redor... Porém, não menos horrorosa das coisas que sem leêm nos livros de história sobre 2° guerra mundial. Depois de ler esse livro, fiquei com um "vazio existencial" querendo focar que esse tipo de história aconteceria somente em ficção nunca na vida real de algum povo...

8 comentários

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  2. Cara, esse livro é um dos mais lindos do mundo EVER!
    assisti ao filme e chorei litros de lágrimas do início ao fim.

    Bjs

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  3. Quando eu assisti o filme não sabia da existência do livro, passou um tempo vi ele e quis ler. Mas só comprei ano passado e ta aqui guardado, como o filme o livro é lindo mas triste né!

    Beijo

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  4. O meu tá guardado, to preparando meu psicológico rs, o filme eu não assisti to fugindo de tudo que me faça chorar.

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  5. Esse livros tá há tempos na minha lista de desejados e agora o livro homônimo entrou na minha lista de filmes para assistir (de um tal de 1001 dias que eu fiz, imagina só) e até agora nada de eu lê-lo. Mas estou criando cada vez mais expectativas e juro que não sei o que esperar e minhas reações por ele. Quase surtei quando pensei que você tinha grifado o livro (morro de vontade de fazer isso mas também morro de pena, um dilema louco hein).
    Adorei a resenha, aliás e já estou inscrita no seu blog, sucesso!!!

    Beijão,
    www.garotaroyal.blogspot.com

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    1. Não, grifar,livros deveria ser crime! KKKKKK apesar de ter demorado horrores para ler eu super indico a leitura.

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