No LADO MILLA AWARDS 2019 de hoje escreverei sobre Novelas de 2019. Nesse ano, usarei a lista cronologica do site Teladramaturgia juntamente com a minha humilde opinião enquanto telespectadora.
Verão 90
Na infância, nos anos 1980, Manuzita (Melissa Nóbrega) era a menina mais amada do Brasil. Quando os irmãos Guerreiro, João (João Bravo) e Jerônimo (Diogo Caruso), se juntaram a ela, a Patotinha Mágica virou sinônimo de sucesso e mania nacional. Porém, os anos de fama e reconhecimento ficaram no passado assim como o término do grupo.
Em 1990, João (Rafael Vitti) é universitário e comanda um programa de rádio para o público jovem. Já Manuzita (Isabelle Drummond), uma aspirante – com pouco talento – a atriz, segue em busca de trabalho e conta com o apoio incondicional da mãe coruja Lidiane (Cláudia Raia), ex-atriz de pornochanchada, espalhafatosa e muito sem noção. Desde a infância, uma grande afinidade une Manu e João, o que sempre incomodou Jerônimo (Jesuíta Barbosa), que alimenta inveja e rivalidade contra o irmão e nunca abandonou o desejo de ser novamente famoso. De caráter duvidoso, Jerônimo luta para reviver os dias de glória. Uma personalidade muito diferente de Janaína (Dira Paes), a mãe dos rapazes, mulher íntegra que criou os filhos com dignidade.
Os caminhos de João, Manu e Jerônimo se cruzam novamente. Com o reencontro do trio, sentimentos que estavam adormecidos voltam à tona. O que vai revelar que os anos de afastamento de Manu e João não foram suficientes para apagar o amor e afinidade entre eles. Porém, a impedir esta união, está Jerônimo, capaz inclusive de incriminar o irmão em um assassinato que ele não cometeu.
[Sintuação]: Sou cria dessa geração 80 e 90 e foi super bacana ver uma novela retratando essa época... A trama foi algo bastante tranquila e leve para essa faixa de horário. [Sintuação]:
órfãos da terra
Fugindo da guerra civil na Síria, a família de Elias Faiek (Marco Ricca) – a mulher Missade (Ana Cecília Costa) e os filhos Laila (Julia Dalavia) e o pequeno Khaled (Rodrigo Vidal) – atravessam a fronteira a pé em direção ao Líbano, onde buscam abrigo em um campo de refugiados em Beirute. Sem perspectiva de futuro e lamentando o que deixaram para trás, os Faiek tem planos de comprar passagens para São Paulo, no Brasil, onde mora Ranya Nasser (Eliane Giardini), prima de Missade.
Em Beirute, mora Aziz Abdallah (Herson Capri), sheik árabe radicado no Líbano. Milionário, ele vive com três mulheres: Soraya (Letícia Sabatella), a primeira, mãe de Dalila (Alice Wegmann), e Fairouz (Yasmin Garcez) e Áida (Darília Oliveira), que têm menos importância no harém por terem vindo depois e, assim como Soraya, por nenhuma ter dado ao sheik um filho homem. Na falta de um herdeiro varão, Aziz elege Dalila como a filha preferida. Ele a vê como sucessora de seus negócios.
Na mansão Abdallah também vivem empregados e homens de confiança do sheik, como o afilhado Jamil Zariff (Renato Góes), regatado em um orfanato ainda criança com seu primo Houssein (Bruno Cabrerizo), para ter abrigo e estudos em troca de lealdade e dedicação. Por ser leal, Houssein esconde a paixão que sente por Soraya. Jamil é escolhido para se casar com Dalila, que sempre o desejou em segredo. O rapaz, no entanto, sonha se casar por amor, rechaçando Dalila, cujo rosto jamais viu.
No campo de refugiados, Aziz se encanta por Laila e resolve tomá-la como sua quarta esposa. Ele propõe um acordo financeiro ao pai da moça em troca de sua mão. Mesmo em uma situação difícil, Elias recusa a proposta. Jamil também se encanta por Laila, em outro momento, e é correspondido. Apesar do interesse por Jamil e da negativa do pai à proposta de Aziz, Laila é forçada a casar-se com o sheik para salvar seu irmão Khaled, mortalmente ferido, e parte para a sua mansão.
Soraya se compadece de Laila, já que viveu a mesma situação no passado. Ela anuncia a morte de Khaled, ocorrida logo depois de uma cirurgia de emergência. Sem motivos para seguir adiante no sacrifício de se casar com Aziz, Laila foge da mansão do sheik com a ajuda de Soraya. Inicia-se então a jornada da moça para escapar da perseguição de Aziz. De volta ao campo de refugiados, ela se junta à sua família, que segue para a Grécia para embarcar em um navio rumo ao Brasil.
Ciente da fuga, Aziz encarrega Jamil de trazer Laila de volta. Ao descobrir que a esposa do patrão é a mesma por quem se apaixonou, Jamil aceita a missão a fim de protegê-la e parte para o Brasil para ficar com a amada. Quando descobre que foi traído, Aziz vem pessoalmente a São Paulo resgatar Laila. O sheik, que na Síria havia matado a mulher Soraya ao descobrir que ela o traía com Houssein, acaba morto no Brasil, levando Dalila a jurar vingança contra os Faiek, por julgá-los responsáveis pela morte do pai.
[Sintuação]: O meu TCC foi um projeto de pesquisa sobre Problemas Psicológicos na Migração com os Haitianos na cidade de Florianópolis/SC. E desde então fico bastante entusiasmada com esse assunto. E uma novela abordar esse tema em rede nacional é um grande passo para humanidade... que respondiam What? quando eu falava animada sobre esse tema na minha banca .
a dona do pedaço
Maria da Paz (Juliana Paes) vem de uma família de justiceiros profissionais do interior do Espírito Santo, os Ramirez. Criança, ela ficava na cozinha ao lado de sua avó, com quem aprendeu a fazer bolos. Essa rotina a seduzia mais do que o desejo do pai de vê-la justiceira. Na década de 1990, Maria se apaixonou por Amadeu (Marcos Palmeira), advogado formado em Vitória, porém membro do clã rival nos negócios dos Ramirez, os Matheus. O casal, para viver o romance, sugere um pacto de paz e consegue marcar o casamento. Porém, no altar, Amadeu leva um tiro e, após a tragédia, os Matheus prometem vingança contra os Ramirez.
As primeiras vítimas são Fabiana (Maria Clara Baldon) e Virgínia (Duda Batista), sobrinhas de Maria. Um irmão de Amadeu fica encarregado de dar fim nas meninas, mas só consegue capturar Fabiana e, sem coragem, a deixa em um convento. Virgínia e sua mãe fogem para Vitória e uma nova tragédia acontece: a menina se perde e sua mãe é morta. Jurada de morte, Maria foge para São Paulo e é acolhida na casa de Marlene (Suely Franco), começando uma nova vida. Com o passar do tempo, recebe a notícia da morte de Amadeu, sem saber que a mentira é um acordo entre sua mãe e a mãe dele, que decidem dizer para ambos que os dois estão mortos.
Maria, desempregada e grávida, começa a vender bolos que ela mesma faz. O negócio dá tão certo que, vinte anos depois, Maria tornou-se uma bem-sucedida dona de confeitarias. A filha, Josiane (Agatha Moreira), a despreza, critica seus modos e odeia o próprio nome. Jô – como prefere ser chamada – precisa da mãe para realizar o sonho de se tornar uma digital influencer. Para conquistar a projeção que deseja, articula um plano com Régis (Reynaldo Gianecchini), um playboy de família tradicional. Ela o apresenta para a mãe e arma o casamento entre eles para tomar o dinheiro dela. Maria não imagina que eles querem usurpar o seu patrimônio.
Josiane ainda faz de tudo para se aproximar de Vivi Guedes, uma conhecida digital influencer, sem imaginar que ela é sua prima desaparecida, Virgínia. Já Fabiana, descobre o paradeiro da irmã ao vê-la na TV com um amuleto que pertenceu à sua avó. Invejosa da irmã bem-sucedida, ela muda-se para São Paulo a fim de recuperar a vida que não teve. Vivi está de casamento marcado com o policial Camilo, mas seu coração balança por Chiclete, do clã dos Matheus, que tem a missão de matá-la, mas não consegue efetuar a tarefa porque apaixonou-se por ela.
Também está em São Paulo Amadeu, que, após se recuperar do tiro que levou com a ajuda da fisioterapeuta Gilda (Heloísa Jorge), casou-se com ela certo de que sua Maria morreu. O casal se reencontra e reacende o amor do passado. Porém, Maria está de casamento marcado com Régis, prestes a cair na armadilha arquitetada por ele e sua filha Josiane.
[Sintuação]: Essa foi uma das novelas do Walcyr Carrasco menos atrativas... Apesar da qualidade de produção inquestionável e do elenco repleto de estrelas, A Dona do Pedaço não conseguiu escapar das críticas à história manjada e inverossímil, ao texto tatibitate e aos personagens rasos. Não por acaso nenhuma grande interpretação se viu na novela. Não por culpa do elenco, mas por causa dos personagens sem camadas e do texto repetitivo e didático.
bom sucesso. éramos seis e amor de mãe. Ainda estão no ar...
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