21 de fevereiro de 2017

Sobre esse tal de "inferno astral".


Faltam algumas horas, exatamente duas horas, para o meu aniversário de 31 anos. Inexplicavelmente, os trinta e poucos... me assustam mais que os meus 18 anos e o inicio da vida adulta. Talvez porque as mudanças que eu espero para o ano que vem sejam (bem) maiores do que as que eu esperava para o inicio da vida adulta.

Talvez porque finalmente fechei ciclos importantes para o meu futuro profissional. Realizei alguns sonhos: Trabalhar com crianças; O meu TCC foi um projeto de pesquisa sobre Problemas Psicológicos na Migração com os Haitianos na cidade de Florianópolis/SC. Essa pesquisa, tornou-se um grupo de estudos sobre imigrantes e refugiados, o meu campo de estágio foi na Pastoral do Imigrante. Ano passado, eu terminei as sete matérias que faltavam para eu finalmente me formar em Psicologia.

Talvez porque a chegada do meu aniversário mostra que o ano realmente começou (o primeiro mês do ano costuma ser morno...) Os meus 30 anos já foram e eu ainda não sei se isso é bom ou ruim, embora devesse ser bom. Na semana passada: eu chorei; reclamei; briguei... Sei lá, talvez seja só drama ou o tal do inferno astral e o combo foi a pior TPM de todos os tempos!

"Inferno astral, que representa uma fase na qual nossas energias são derrubadas, 30 dias antes do nosso aniversário. Isso acontece porque o Sol, durante o nosso ano astral começa a caminhar através da última casa do nosso mapa astral, que é um lugar difícil de definir por si só. Esse lugar representa nosso inconsciente, as energias que não conseguimos definir e por esta energia ser, de fato, tão confusa, acabamos atraindo situações, pessoas e acontecimentos que esbarram nessa mesma energia. É uma fase em que podemos ficar doentes, sofrer algumas perdas e as situações confusas e indefinidas acabam por ficarem mais próximas.".

Além do mau humor, o meu notebook teve que ir para a manutenção atrasando algumas postagens já programadas: canção de segunda; Projeto 52 semanas; Teve show dos meninos dos Acústicos e Valvulados que renderia um "diário de chalaça" no minimo interessante...
 
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1 de fevereiro de 2017

03 anos Lado Milla!


Eu nunca consegui responder aquela pergunta cretina “Porque você tem um blog?” Sempre tenho idéia da resposta, mas ela acaba não respondendo o mínimo das minhas próprias indagações. Já tive blog falando sobre musica (falecido Além do underground…) já tive blog para colocar as minhas fotografias (falecido Versos – Monocromáticos) e já tive outro blog pessoal que durou exatamente 06 anos, antes de fazer uma bagunça irreversível que levou ao seu falecimento rs

Há exatamente três anos atrás, eu criei o "Um lado Milla..." esse Blog, veio para abrir um novo ciclo ( e passou por outros ciclos...) escrevi sobre a minha graduação de Psicologia (semestres, estágios e sobre o TCC), quando eu finalmente consegui um emprego de terceirizada e logo depois fui demitida... Além de ser um"blog pessoal" é o meu cantinho na blogosfera para registrar os meus delírios e devaneios com direito há; textos bastante pessoais, algumas crônicas e os meus registros fotográficos. Escrevo também resenhas: livros, filmes e séries.


A blogosfera muda com uma certa freqüência... É verdade, tem neguinho montando blog para se promover “eu sou!” “eu compro!” “eu como!” “eu visto!”. Transformando em parâmetros, regras e convenções que respinga nos blogueiros que assim como eu escolheram montar o blog para falar da própria vida... Um texto bem escrito, uma fotografia no ângulo perfeito, com boa iluminação e sem tantos ruídos e com um conteúdo agradável para agradar primeiro quem escreve e quem é dona do blog… Nesse caso EU! Não estou excluindo os possíveis leitores do meu blog. Sinto-me feliz por cada comentário que recebo aqui, tanto os elogios quanto às criticas. O elogio das fotografias cada vez mais freqüente. O melhor disso tudo é, quando falam um simples “eu me identifico!” essa troca não existiria e não seria tão espontânea se o conteúdo fosse pensado somente em vocês.

Não arrumei nenhuma resposta que me convença o porquê de escrever e de ter criado um blog (do zero!) . Caso eu fosse perguntada, talvez, a resposta fosse essa “- o Blog é a extensão de mim” uma resposta beirando ao clichê mas é bastante convincente.

Quando eu escrevo no blog vejo que eu acabo ultrapassando os meus próprios limites e acabo transformando cada texto banal em algo tão pessoal. É irônico pois, acabo escrevendo mais de mim do que posso suportar lendo. Tenho necessidade de escrever e fotografar para expressar de alguma forma tudo o que sinto e na maioria das vezes eu não consigo falar.



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© Lado Milla
Maira Gall