31 de outubro de 2017

Trick or Treat?!?












Feliz Halloween!!! 
e muitas gostosuras e travessuras para todos vocês!

27 de outubro de 2017

Série: Não Confie na P* do apart. 23 ( Don’t Trust the B– in Apt 23)



Título: Don’t Trust the B– in Apt 23
Direção: Nahnatchka Khan
Gênero: Comédia
Ano: 2012

Sinopse: June decide se mudar para Nova York para ir atrás da carreira de seus sonhos, em uma hipotecária, que já vem com um apartamento incluído. No entanto, ela tem pouca sorte e a companhia é fechada logo no seu primeiro dia, e o apartamento é retirado dela. June passa a morar com Chloe, que é um pouco vigarista e muito festeira. De início, elas não se dão bem. Mas quando as tentativas de Chloe de enganar June dão errado, elas acabam tornando-se amigas.

Comecei a assistir esta série depois de ficar orfã de How I Met Your Mother e depois por causa da atriz Krysten Ritter, que interpreta a Chloe, a série me conquistou no piloto. 


A série é super divertida! É claro que o tema da série é bem clichê “a garota do interior que vai para cidade grande sozinha e encontra a garota má que passa a infernizar sua vida” mas eles conseguiram arrasar mesmo assim.

A série conta a história de June, uma jovem que vai para Nova York atrás da carreira dos seus sonhos, mas tudo começa a dar errado e ela passa a morar com Chloe, a vadia do apartamento 23. Chloe é uma golpista festeira, bela e sem pudor que vive aproveitando o brilho de celebridades, sendo totalmente o oposto de June que é meiga, batalhadora, estudiosa e tímida. Sem querer decepcionar seus pais June insiste e permanece no apartamento 23 conquistando a amizade de Chloe , Mark, Eli e James Van Der Beek.


Ri horrores assistindo o seriado e confesso que assisti vários episódios seguidos. O único problema foi descobrir que cancelaram a série, por isso só dá para assistir a primeira e a segunda temporada. Que triste, queria ver mais.

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18 de outubro de 2017

[T de TAG ] Gilmore Girls

Hoje é Quarta- Feira. Porém, teremos o T de TAG que consiste em colocar aqui, as tag´s na qual eu fui tagueada(ou não).


Gilmore Girls é minha série favorita da vida e sempre estou falando sobre as minhas séries favoritas aqui no Blog.Então, quando vi essa tag lá no Livros e Vagalumes, original do canal Pucksandpaperbacks, corri pra responder nos meus "Arquivos" e lá ficou até hoje. Nesse mês, a série fez 17 anos! e para comemorar irei responder Essa TAG que são dez categorias para associar personagens da série a personagens e livros.

Lorelai Gilmore
(Um personagem com um senso de humor sarcástico)




Auggie, de Extraordinário. Apesar de todas as suas dificuldades, esse menino ainda tem senso de humor e nos diverte em várias passagens do livro.

Rory Gilmore
 (Seu clássico favorito)






Um livro classico favorito é Alice no Pais das Marávilhas. Considero esse livro um clássico da literátura infantil.

Luke Danes 
(Um livro que você ama secretamente, mas tem vergonha de admitir)





O livro Cartas de Amor aos Mortos da autora Ava Dellaira pela editora Seguinte recebeu criticas severas pela narrativa da história ser por meio de cartas. Confesso que, nas primeiras páginas eu precisei um pouco mais de tempo para apreciar a narrativa da história que é por meio de cartas para cantores e outros artistas mortos que eram idolos tanto de Laurem a personagem principal quanto da sua irmã ja falecida.

(Um personagem musical): 




O jovem Friederich, ele tinha uma pequena deficiência em seu rosto, o que acabou afastando-lhe dos estudos. Seu pai e tio trabalhavam em uma fábrica de Gaitas. Um dia, ele circulando pela fábrica, encontra uma gaita diferente das outras. Foi amor á primeira vista. E toda vez que ele tocava com essa gaita, todos ao seu redor eram possuídos por uma chama de amor única.

Dean Forrester
(O primeiro personagem pelo qual você se apaixonou):




Eu li Balança Coração do Walcyr Carrasco quando eu estava no 7° ano do fundamental para fazer fichamento para a aula de literatura... Eu lembro que esse livro éra disputadissimo entre as meninas da minha sala era a primeira vez que eu estava lendo um romance. A narrativa era sobre um romance entre Malu uma vegetariana radical e João um carnívoro convicto, ois jovens muito diferentes em sua forma de viver, mas iguais em seus sonhos e suas descobertas. é impossivel não se apaixonar por esse casal tão diferentes.

Sooki St. James
(Um livro que você devorou)





Em Cidades de papel, Quentin Jacobsen nutre uma paixão platônica pela vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman desde a infância. Naquela época eles brincavam juntos e andavam de bicicleta pelo bairro, mas hoje ela é uma garota linda e popular na escola e ele é só mais um dos nerds de sua turma. Certa noite, Margo invade a vida de Quentin pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança... A leitura que mais se aproxima da "A Culpa É Das Estrelas" com escrita tipica do John Green sem deixar o leitor entendiado. Li o livro em menos de uma semana, e não economizei nos post its pois, precisava marcar de alguma maneira as frases e passagens que eu achei bacana.

Jess Mariano (Um livro que você ama, mas que é muito odiado)





A Vida do Livreiro A.J. Fikry - Uma carta de amor para o mundo dos livros “Livrarias atraem o tipo certo de gente”. É o que descobre A. J. Fikry, dono de uma pequena livraria em Alice Island. O slogan da sua loja é “Nenhum homem é uma ilha; Cada livro é um mundo”. Apesar disso, A. J. se sente sozinho, tudo em sua vida parece ter dado errado. Até que um pacote misterioso aparece na livraria. A entrega inesperada faz A. J. Fikry rever seus objetivos e se perguntar se é possível começar de novo. Aos poucos, A. J. reencontra a felicidade e sua livraria volta a alegrar a pequena Alice Island. Um romance engraçado, delicado e comovente, que lembra a todos por que adoramos ler e por que nos apaixonamos. Esse foi um livro muito criticado pelo nome do livro e pelo romance docinho mas eu adorei pois amo romances assim.

Miss Patty
(
Um livro que foi arruinado pelas expectativas)




O livro Filha das Trevas (Saga da Conquistadora #1) veio na mala do mês de agosto do turista literário. Infelizmente, a leitura não atendeu as minhas expectativas... Um dos motivos é que esse livro NÃO É DE FANTASIA! e isso não fica claro na sinopse. Esse livro é um reconto histórico sobre os filhos do Vlad da Transilvânia e o Império Otomano. Na minha opinião, misturar fatos históricos com licença poética nada mais é, que fazer um "samba do "crioulo doido" na história. Outro ponto negativo, é a narrativa desse livro que é cansativa por ser muito lenta...

Emily Gilmore
(
Um livro caro)




Comprei a nova edição de O Diário de Anne Frank publicada pela Editora Record, com capa dura e acolchoada. A capa imita o próprio diário da Anne e no interior tem algumas imagens do diário original que está em exposição na Casa de Anne Frank, em Amsterdã. Comprei também outros dois livros que estavam na Whilist Natalina lá por meados de Dezembro. Esse livro, foi o único que não entrou na Whilist Natalina mas, contará para o Book Haul do semestre. Esse livro custou 50 golpes é o livro mais caro da estante!

Paris Geller (Um personagem nervoso)




O comportamento de Early do livro Em Algum Lugar nas Estrelas, da Clare Vanderpool como "menino estranho" não é descrito com nenhuma sindrome. A síndrome de Asperger, uma forma branda de autismo só seria descoberta muito tempo depois da Segunda Guerra o que deixou a história do personagem com um pouco mais de levesa apesar dos problemas que ele aparentava em seu comportamento.

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17 de outubro de 2017

Às vezes, a gente precisa ...

Às vezes, a gente quer escrever no blog.
Às vezes, a gente precisa.


Só sei que já estamos no final do mês de Outubro e que eu estou incomodada olhando pra essa página em branco e que preciso preenchê-la com alguma coisa.

Não sei se tenho alguma coisa pra comentar sobre a RESOLUÇÃO CFP N° 001/99. DE 22 DE MARÇO DE 1999. "Estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação à questão da Orientação Sexual" considerando que HOMOSSEXUALIDADE e BISSEXUALIDADE NÃO SÃO DOENÇAS, o psicólogo deve entender a razão do sofrimento da pessoa homossexual ou bissexual e ajudá-la a aceitar sua verdadeira orientação sexual, e não pretender mudá-la. 

Falta amor no mundo, mas também falta interpretação de texto 


Não sei se tenho algo pra dizer sobre a falta de interpretação de texto principalmente dos Psicólogos, meus "coleguinhas" de profissão que é considerado a categoria que mais lê na faculdade. A falta de amor afetou uma grande parte da população que tem deixado as línguas (e os dedos frenéticos que navegam pelos teclados) mais intolerantes, emburrecidos e inacreditavelmente loucos... 

Não sei se tenho algo pra dizer sobre a performance "artística" que aconteceu no MAM (Museu de Arte Moderna) depois de uma menina, que estava acompanhada da sua mãe, ser filmada tocando no pé do artista fluminense Wagner Schwartz que se apresentou nu. Quem sabe dê pra falar das duas coisas juntas. 

Na história da filosofia tentou se definir a arte como intuição, expressão, projeção, sublimação, evasão, etc. Aristóteles definiu a arte como uma imitação da realidade.
A Arte pode ser entendida também como "uma atividade humana ligada às manifestações de ordem estética ou comunicativa, realizada por meio de uma grande variedade de linguagens...". Se a metade da população não sabe interpretar um texto escrito. O que esperar de interpretar uma musica, uma pintura ou até mesmo uma performance artística com homem nú???

Eu não levaria o meu filho para uma exposição de nú artistitico por achar incoveniente para a idade da criança (ponto). Agora, colocar outros assuntos como: pedofilia, Um ser humano sofrer agressões físicas e verbais por manifestantes , Deus, censura... É misturar temas importantes para "camuflar" outros assuntos que a população deveria estar prestando mais atenção (Em 2018 teremos eleições!) Do que ficar palpitando sobre o modo que uma mãe educa a sua filha...

Embora, existam prioridades emocionais na minha vida, eu tenho as minhas, Enfim sou formada em Psicologia desde Novembro de 2016 e escolhi fazer a pós-graduação em Terapia Cognitivo-Comportamental e os meus assuntos está sendo tudo o que gira em torno disso.Todo mundo tá girando em torno de assassinatos, feminicidios e até suicídio... ou outro assunto que esteja bombando no momento. 

Eu sinto a necessidade de esquecer, virar a página, mudar o disco e mudar de assunto... Estou escrevendo sobre coisas mais leves nesses últimos meses: Sobre as minhas leituras; tanto das malinhas literárias quanto os livros que compro nas voltinhas no centro... Sobre as músicas que eu estou ouvindo ultimamente; Sobre as séries/filmes que já vi ou irei maratonar.


Mas hoje eu estava aqui tomando um gole de café com leite recém-passado, e estava olhando a página do Word em branco pensando na TAG dessa semana. E geralmente eu tenho as TAGs que rondam a blogosfera salva nos "Arquivos" faltando fazer alguns ajustes e com as minhas próprias respostas. 

Hoje além do vazio existencial... Eu ando pensando o o quanto o tempo e as pessoas são efêmeros na vida da gente e na maioria das vezes as pessoas passam por nossas vidas de uma maneira positiva ou negativa e ficam o tempo determinado. Pois, o excesso faz o relacionamento desandar na maioria das vezes... A formatura da faculdade me mostrou isso "as ausências tão presentes..." que eu não quero mais sentir falta.

Espero que o Brasil se acalme um bocado. Não por resiliência, não por acomodação, mas por necessidade. Já deu pra ver que não é bem por aí, correto? Estamos em uma época ao contrario da censura. Mas, de excesso de textões cruéis no facebook cheios de opiniões de pessoas que não leêm. 

Quanto a Life, ela esta seguindo o seu rumo... Desde os ultimos semestres da faculdade eu sentia que estava precisando desse tempo entre a graduação e a pós-graduação... Estou treinando na academia três vezes por semana como se diz em latim “Mens sana in corpore sano” e tem o desemprego também que faz os dias durarem mais de 24 horas na maioria das vezes.

E era isso tudo que eu precisava escrever nesse fim de tarde, pra botar palavras na folha em branco e soltar um pouco do meu vazio existencial que não para de acontecer "todo o dia é uma crise diferente..." na life e no mundo



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14 de outubro de 2017

Os melhores (remakes) e novelas Argentinas exibidas no Brasil


Chiquititas: é uma telenovela brasileira produzida pelo canal argentino Telefé, escrita pela autora Argentina Cris Morena com a ajuda de autores brasileiros. Foi uma adaptação da original Argentina, tendo cinco temporadas.


    

Chiquititas 2000 é a sexta temporada da versão original da telenovela Chiquititas. Escrita por Patricia Maldonado e idealizada por Cris Morena, a trama foi produzida e exibida originalmente pelo canal argentino Telefe entre 2 de maio até 17 de novembro de 2000. No Brasil, a novela foi exibida pelo SBT de 20 de agosto de 2007 a 18 de janeiro de 2008.

A 6° temporada seria adaptada para o Brasil e já estava em pré-produção quando foi cancelada após desavenças entre Cris Morena e Telefe, e pela já baixa audiência no Brasil. Foi comprada em 2000, mas somente exibida pelo SBT em 2007. A intenção original era dar continuidade à quinta temporada de Chiquititas Brasil.

  
Floribella é uma telenovela brasileira produzida pela Bandeirantes e as empresas televisivas Cris Morena Group e RGB Entertainment, cuja exibição ocorreu entre 4 de abril de 2005 e 12 de agosto de 2006 em 344 capítulos, sob duas temporadas. Escrita por Patrícia Moretzsohn e Jaqueline Vargas, é inspirada na telenovela argentina Floricienta, de Cris Morena.

   
Na época, a novela Floribella teve tanto sucesso que foi comparado com o sucesso de Chiquititas idealizada pele mesma autora Cris morena. Eu já era grandinha porém, a minha prima era fanática e ficou muito feliz quando comprei a "bamba da sorte" que era o tênis da personagem.
...

Casi ángeles (br: Quase Anjos) é uma série infanto-juvenil argentina, produzida pela produtora Cris Morena Group e RGB Entertainment, transmitida originalmente pelo canal argentino Telefe entre 21 de março de 2007 e 29 de novembro de 2010. Chegou ao fim contando com quatro temporadas. A trama foi idealizada por Cris Morena, a mesma criadora de Chiquititas,Rebelde Way e Floricienta, e foi escrita por Cris Morena, Gabriela Fiore e Leandro Calderone.


   


No Brasil, a novela estreou a partir de sua segunda temporada (exibindo apenas um compacto de 2 episódios de seu primeiro ano) na Band no dia 15 de março de 2010, substituindo Isa TKM no horário das 20h15. A partir do dia 26 de abril de 2010, passou a ser exibida desde o primeiro capítulo. Em virtude da cobertura da Copa do Mundo 2010, foi suspensa durante um mês, voltando ao ar com capítulos inéditos na faixa matinal, no dia 28 de junho. A segunda temporada terminou no dia 24 de dezembro, mas passou a ser reprisada a partir do dia 3 de janeiro de 2011 numa versão compactada. A reprise chegou ao fim no dia 6 de maio.

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11 de outubro de 2017

Entrevista com a autora: Becky Chambers ( A LONGA VIAGEM A UM PEQUENO PLANETA HOSTIL)



Becky Chambers segue os passos do pioneiro Ursula K. Le Guin (A Mão Esquerda Na Escuridão e Despossuídos), e inclusive presta homenagem à inventora do ansible, um dispositivo de comunicação interplanetária, em sua obra. A visão feminina e acurada de autoras como Becky e Ursula permite desconstruir velhos clichês e quem sai ganhando são os amantes da literatura sci-fi — de todos os gêneros e espécies. Milhares de leitores em todo o mundo já embarcaram nas páginas desta que é A Longa Viagem a Um Pequeno Planeta Hostil.

Uma das coisas mais visíveis é o escopo da história. Você não se limitou a apenas algumas raças alienígenas ou planetas ou tecnologias, é um mundo cheio de novos conceitos para o leitor explorar. Isso era algo importante para você, concentrar o foco no mundo rico?

​BC: Sim, muito. Nosso próprio planeta tem tantas culturas diversas e diferentes sociedades e idéias diferentes flutuando. Sou muito de opinião que a galáxia em geral, se houvesse outras civilizações por aí, seria igualmente diversificada. Eu queria tornar a experiência tão rica quanto possível. Eu não queria que houvesse duas ou três outras pessoas saindo por aí, queria que fosse um lugar muito vibrante e completo para os personagens explorarem.


Rosemary é uma humana e mais novo membro da tripulação da Andarilha, e ela serve - na moda típica de ficção científica - como nosso ponto de entrada na história. Mas não ficamos só com este ponto de vista por muito tempo, e isso parece uma subversão de um clichê estabelecido. Por que você escolheu ter diferentes narradores?


BC: Eu acho que é mais interessante, honestamente. Se você apenas fica com um personagem, você só obtém seu ponto de vista, e a realidade é sempre subjetiva, sempre com base nos pontos de vista e experiências da pessoa que a examina. Embora eu tenha minhas idéias sobre como funciona a galáxia, eu queria ver isso através de muitas perspectivas diferentes. Eu acho que isso, com sorte, cria um lugar melhor para que o leitor tire suas próprias conclusões sobre o mundo em que esse livro está configurado, porque você está recebendo tantas idéias diferentes sobre isso, ao contrário de apenas uma pessoa dizendo "aqui é assim porque é assim que eu vejo isso ".

E até mesmo os humanos são muito menos unificados do que o esperado. Há o pacifismo extremo dos que abandonaram a Terra, e uma xenofobia das pessoas que ficaram. Eu sinto que não é algo que vemos na ficção científica com muita frequência. Muitas vezes, esta é uma perspectiva humana muito individualista e norte-americana, e diferente é o que a humanidade realmente é.

BC: Isso foi algo que eu tentei fazer também. Eu sou uma grande fã de óperas espaciais em todos os sabores e encarnações, mas a maioria das que tive acesso é de origem norte-americana ou britânica. Sempre me incomodou que mesmo saindo para o espaço o que vemos é a sociedade ocidental como paradigma dominante, e bem, não! Na realidade haveria muitas coisas diferentes. Nós também estamos falando no futuro que a sociedade ocidental como a conhecemos não é mais a mesma coisa, as pessoas são infinitamente mais definidas por que planeta ou navio eles cresceram, e não de que parte da Terra eles vieram. Isso fez sentido para mim, que se estamos falando de algo de centenas de anos no futuro, você não verá as mesmas divisões sociais que temos agora. Seria totalmente diferente.


​Outra coisa interessante foi a inclusão do romance queer de forma muito casual e normalizada. E, infelizmente, isso também ainda é novidade no gênero (ficção-científica).


​BC: Era importante para mim. Sou gay, então é importante para mim escrever futuros em que me sinto bem-vinda. Sempre que alguém está escrevendo ficção científica, eles estão escrevendo o futuro que eles querem ver. Ou se eles não estão, o futuro que querem alertar as pessoas contra. Para mim, é assim que gostaria que o futuro se tornasse. Ter diferentes sexualidades ser um assunto muito discreto e comum era importante para mim incluir.


Cada parte da história, desde o desejo de Lovey [a Inteligência Artificial da nave] por um corpo feminino até a espiritualidade de Ohan, pega um conceito estabelecido de ficção científica, como o android feminino ou o triunfo do progresso científico sobre a religião, e se afasta em uma direção inesperada. Parece que você se divertiu muito com esses clichês, usando-os para escrever algo muito novo e acolhedor.

BC: Eu me diverti muito brincando com essas coisas. Estou construindo a partir de uma vida inteira de Star Trek, Star Wars e Farscape. Estas são todas as coisas que me inspiraram a escrever ficção científica, em primeiro lugar, além da literatura, então entrei com uma cabeça cheia de clichês, perguntando "ok, o que posso ajustar, com o que posso brincar?" foi ótimo, muito divertido.

A história foi comparada a muitas histórias espaciais diferentes, como Firefly, mas uma das maiores diferenças foi que houve uma leveza para o livro. Essa era uma decisão consciente em termos de tom? Ou foi você se divertindo?


BC: Essa coisa de Firefly sempre me faz rir, porque eu não tinha assistido quando comecei a escrever o livro. Para mim, são histórias muito diferentes; É complicado porque estou julgando isso de um ponto de vista completamente não-objetivo. Eu acho que todos eles jantam juntos e a nave está meio caindo aos pedaços, mas além disso, na medida em que a leveza dele vai, era algo que eu fiz com muita intenção. Eu amo a ficção científica de todos os tipos e tons diferentes, mas há uma tendência definitiva hoje em dia para a ficção científica que é muito pesada, se não pessimista, no tom. É muito sombrio, e é compreensível. A narração de histórias sempre reflete os tempos em que vivemos, e estamos vivendo uma era em que estamos lidando com problemas em uma escala planetária. Estamos lidando com questões sociais desagradáveis ​​e feias, e é um momento assustador de muitas maneiras. Eu não acho que seja um acidente que muita ficção científica que estamos vendo tende a ser muito próxima do futuro, pós-apocalíptico ou muito sombrio. Temos medo do nosso futuro, temos medo do que acontecerá depois. Eu acho que é importante ter histórias que refletem o que estamos sentindo no momento, mas é igualmente importante ter histórias que nos dê algo para se ter esperança. Não vale a pena sobreviver se você não está apontando para algo melhor. Foi isso que eu pretendia fazer com este livro. Ele trata de algumas coisas difíceis e há referências a uma história da Terra passada que foi desafiadora, mas a atual linha de tempo é muito "mas nós conseguimos isso, e é por isso que toda essa luta valeu a pena." Eu queria que fosse um livro em que o leitor se sentiu confortável, gostou de estar dentro. Um livro que não fosse como um soco no estômago, mas que fez você querer ser parte desse futuro.



Num assunto semelhante, outro aspecto interessante desta história é a forma alternativa de resolução de problemas. Um dos maiores conflitos da história é resolvido através da apresentação da documentação certa e reflete-se em uma conversa sobre os tipos de jogos desenvolvidos por cada espécie. Os jogos humanos são todos sobre conflito e competição, mas os seres humanos como um grupo, pelo menos na Andarilha, evoluíram claramente além desse ponto. Isso também é parte do seu - embora não seja bastante utópico, certamente acolhedor - futuro?


BC: Sim, as óperas espaciais também tendem a ter um toque militar. Mais uma vez, eu gosto de grandes espaçonaves e armas de laser, tanto quanto qualquer um, mas em termos do que nossa espécie poderia aspirar, não vejo o colonialismo e disputas por território como inevitáveis. Eu não acho que todos os problemas devem ser resolvidos com quem tem as maiores naves e as maiores armas. Às vezes, isso é eficaz, mas é um pouco mais interessante encontrar maneiras diferentes de falar sobre grandes conceitos sem recorrer a violência física.


É muito claro que os personagens estão lidando com esses grandes conceitos de ficção científica em todo o livro, mas estão lidando com isso em pequenos momentos, em suas interações uns com os outros como amigos e colegas de trabalho. É quase doméstico, e isso é renovador, como você disse, dada a cena atual do gênero.

BC: Eu gosto de colocar o leitor nesse contexto doméstico. Essa foi outra coisa importante para mim, que as óperas espaciais sempre se concentram em heróis. Eles se concentram em heróis militares ou em algum tipo de heróis sociopolíticos, seus heróis rebeldes, e eu amo isso, mas acho que isso também é um reflexo de como nossos programas espaciais do mundo real sempre foram. Não vemos espaço como algo de que todos possam fazer parte. Durante os primeiros dias da corrida espacial, você está falando sobre pilotos de teste, a elite militar. Agora estamos à procura de algo muito diferente em astronautas, mas é a elite intelectual. Com o advento do turismo espacial, agora é se você tem dinheiro suficiente. Se você estiver no percentual, você pode entrar no espaço. Nós tendemos a ver espaço como um algum lugar onde só o melhor de nós irá. Eu queria criar uma configuração em que o espaço fosse como um lugar para todos. Esta é uma história sobre as pessoas comuns que vivem dentro de uma sociedade intergaláctica, as pessoas que atravessam o espaço-porto por trás dos heróis, que normalmente não estão na vanguarda da história. Essa foi a minha principal força motriz ao escrever isso.






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10 de outubro de 2017

TAG: Crianças más da ficção



O pré-requisito para ganhar  PRESENTE nos dias das crianças é o bom comportamento. O Papai e a Mamãe avaliam com muita rigides o comportamento das crianças: Se essas crianças forem boazinhas recebem que pediram em sua cartinha, se essas crianças forem malvadinhas não ganham presente como castigo pelo mau comportamento.

Esse "TOP5" surgiu para avaliarmos o comportamento dos personagens "malvadinhos" da ficção que não vão ganhar presente nesse dia das crianças...

 JUNIOR O PESTINHA 3 (1995)



A terceira parte da trilogia O Pestinha traz o endiabrado Junior em sua fase pré-adolescente. Ele está apaixonado por Tiffany, a garota mais popular e bonita da escola, que nem ao menos sabe que ele existe. O que ela sabe é que outros três garotos (Duke, Blade e Corky) estão interessados nela e para Junior, endiabrado como sempre, eles não passam de rivais. Está armada a cena para uma verdadeira guerra! 

2. SAMARA MORGAN DO FILME O CHAMADO (2001)  



Uma das personagens mais famosas dos filmes de terror, Samara Morgan era pura maldade e matava todos que viam o seu vídeo em um prazo de 7 dias – ela ainda dava o alerta através de ligações que eram feitas após o fim do vídeo.

 3. ELI DO FILME DEIXE ELA ENTRAR (2008)



O filme sueco Deixe Ela Entrar conta a história de Oskar, um garoto que sofre bullying e se aproxima de Eli, uma garota reservada que na verdade – SPOILER – é um menino vampiro mutilado sexualmente há séculos. Apesar de ser um vampiro, Eli defende Oskar de outros adolescentes que faziam mal a ele e não consegue ser tão mal quanto parece.

4. HENRY EVANS DO FILME O ANJO MALVADO (1993) 



No filme O Anjo Malvado, Henry Evans, interpretado por Macaulay Culkin, é um garoto psicopata e assassino que tenta matar sua própria irmã. Só daí já percebemos o perigo da “criança”.

5. DAMIEN THORN DO FILME A PROFECIA 



Damien Thorn é um bebê trocado após o seu nascimento pelo filho natimorto de um embaixador americano. Ao completar 5 anos de idade, sua família começa a desconfiar de suas origens – o que eles não sabem é que na verdade Damien é filho de Satã, destinado a ser o Anticristo.




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9 de outubro de 2017

Canção de Segunda: Música de Brinquedo



Pato Fu é uma banda brasileira de rock alternativo formada em 1992 da banda Sustados por 1 Gesto, na cidade de Belo Horizonte. Ao lado de bandas como Radiohead, U2 e Portishead, foi considerada pela revista Time uma das dez melhores bandas do mundo fora dos Estados Unidos. Composta atualmente por Fernanda Takai, John Ulhoa, Ricardo Koctus, Glauco Nastacia e Lulu Camargo, a banda possui um som que vai do rock alternativo à música experimental, incluindo influências eletrônicas em certas faixas. Entre as músicas que a banda gravou mais famosas estão "Sobre o Tempo", "Antes que Seja Tarde", "Depois", "Perdendo Dentes", "Made in Japan" e "Ando Meio Desligado" (regravação d'Os Mutantes). 




O grupo também é conhecido por ter lançado o álbum Música de Brinquedo, em 2010, um disco tocado somente com instrumentos de brinquedo, com o qual conquistou o Disco de Ouro, em 2011, por seu selo independente Rotomusic, vencedor do Grammy 2011 (The Latin Recording Academy) de melhor álbum de música latina para crianças. Como o próprio nome já revela, o disco foi gravado usando somente instrumentos de brinquedo e miniaturas. A filha de Fernanda e John, Nina Takai, empresta sua voz em algumas faixas do disco que, apesar de não ser propriamente para crianças, brinca bastante com a sonoridade infantil. É composto por 12 regravações de músicas famosas nacionais e internacionais e ganhou grande receptividade do público.



1. "Primavera (Vai Chuva) (cover de Tim Maia)
2. "Sonífera Ilha (cover dos Titãs)
3. "Rock and Roll Lullaby (cover de B. J. Thomas) 
4. "Frevo Mulher (cover de Zé Ramalho)" 
5. "Ovelha Negra (cover de Rita Lee)" 
6. "Todos Estão Surdos (cover de Roberto Carlos)
7. "Live and Let Die (cover dos Wings)
8. "Pelo Interfone (cover de Ritchie)
9. "Twiggy Twiggy (cover do Pizzicato Five)
10. "My Girl (cover de The Temptations)
11. "Ska (cover dos Paralamas do Sucesso)
12. "Love Me Tender (cover de Elvis Presley)


Encontrei a Playlist do album "Musica de Brinquedo" no Spotify:





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© Lado Milla
Maira Gall